quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O azul dos olhos dela


Irei lançar meu 1º livro!  É um livro de contos e crônicas: azul dos olhos dela.  Adianto um pouquinho para vocês, por meio de palavras do meu querido amigo José Roberto Pereira (ator, escritor, dramaturgo) no prefácio do livro:
 O leitor poderá apreciar uma escrita madura, um estilo de narrativa elegante e audacioso. Cândida mergulha em temas ora delicados, ora cotidianos, despertando reflexões sobre a incursão na alma humana e na vida que segue.
Será um  dia especial para mim, e estarei esperando o abraço de meus amigos, leitores, pessoas  queridas e que me querem bem!
13 de dezembro de 2012 – 20 horas – Casa da Cultura (Praça Torquato de Almeida, 26 – Centro – Pará de Minas/MG)

Maria e as flores


No próximo dia 10 de dezembro, segunda-feira, será lançado na Casa da Cultura Josephina Bento, em Betim/MG, o livro “Maria e as flores”, do músico e historiador Hernany Lisardo.
Sou amiga de Hernany e tive a honra de prefaciar o livro. Repetindo o que eu disse no prefácio, Hernany tem a poesia no olhar, e é com o olhar de poeta que vê o mundo e o externa. É com esse olhar que ele nos oferece “Maria e as flores”.
Dentro do livro, o leitor irá se deparar uma “moça bonita de pele amorenada pelo sol e cabelos encaracolados cor de jabuticaba madura no pé”. Maria adora flores, e é em torno das flores que a história irá se desenvolver.
Sensível  e cativante, bem ao estilo de Hernany.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Oficinas gratuitas de contação de Histórias - em Divinópolis/MG

Coordenação: Juvenal Bernardes - contador de histórias

Inscrições: juvenalbernardes@gmail.com     Informações: (37) 3215- 6921 ou 8815-9122



terça-feira, 6 de novembro de 2012

CD No tempo em que os bichos falavam


No tempo em que os bichos falavam é o primeiro CD do contador de histórias (também ator e palhaço - o Picolé) Glauter Barros, de Angra dos Reis/RJ.  O CD, que traz  7 histórias e duas músicas, tem participações especiais de Bia Bedran, Benita Prieto, Jujuba & Ana Nogueira e Zé Bocca. 

Um trabalho muito bem feito que tem agradado em cheio às crianças. As histórias são entremeadas com belas canções, e tudo é muito bem produzido.

Quem quiser adquirir esse belo material, pode pedir pelo e-mail glauterpicole@ig.com.br, pelo telefone (24) 8823-9262 ou pelo facebook do Glauter  pelo preço de R$ 20,00 (+ despesas de envio pelo correio, que fica em torno de 6 reais).

Vale a pena!!!


A língua (Uma história para você!)


Há mais de dois mil e quinhentos anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Ele era corcunda, feio mas com uma sabedoria única no mundo.
Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:
-Toma, Esopo. Aqui está uma sacola cheia de moedas de ouro, corre ao mercado e compra o que há de melhor no mundo para um banquete.
Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por um fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso: - Ah, língua!
_ Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?

O escravo, de olhos baixos, explicou a sua escolha:

_ O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave da ciência, o órgão da verdade e da razão, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura e da compreensão. Com a língua se ensina, com a língua dizemos "sim", com a língua dizemos "eu te amo"! O que pode haver melhor do que a língua, senhor?
O mercador levantou-se entusiasmado:
_ Muito bem, Esopo! Realmente me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas e traga o que há de pior, pois quero testar a sua sabedoria.
Depois de algum tempo, Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador descobriu o prato e ficou indignado:

_ O quê? Língua? Outra vez? Não disseste que a língua era o que havia de melhor?
E Esopo respondeu ao mercador:

_ A língua senhor é o que há de pior no mundo, é a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões... É a língua que separa a humanidade, que divide os povos, a língua é o órgão da mentira, da discórdia, da guerra. É a língua que insulta, que corrompe. Com a língua dizemos "não" e "eu te odeio". Aí está, senhor, por que ela é a pior e a melhor de todas as coisas do mundo...

Como sempre, cabe decidirmos se usaremos ela para o bem ou para o mal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Contar histórias...

Oi, gente!

Compartilho com vocês este vídeo sobre a arte de contar histórias que eu fiz para minha apresentação no Seminário Regional de Contação de Histórias, promovido pelo Curso de Educação Infantil nos dias 31 de agosto e 1º de setembro de 2012, da Universidade Federal de Viçosa.

Achei bem lindinho! Espero que gostem!



Edição: Carmélia Cândida - Música: Jequitinhonha (Ricardo Rodrigues) - Imagens: Internet

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Programação da 4ª Paraliteratura - em Pará de Minas/MG

Que delícia! Mais uma edição da Paraliteratura!!!

Vou contar histórias no dia 6, na praça Torquato de Almeida, às 10 horas e também às 15 horas!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mostra de Cenas Curtas de Teatro – 29/08, em Pará de Minas


Os ingressos estão sendo distribuídos gratuitamente na secretaria de Cultura! Não percam!

 Na próxima quarta, 29/08, acontecerá a 2ª Mostra de Cenas Curtas de Teatro, promovida pela secretaria de Cultura. Serão 10 cenas com até dez minutos cada. Acredito que vai estar muito bacana! E, na quinta-feira, acontecerá a Mostra de Dança.
Estarei em 2 cenas:   A moça tecelã – texto de Marina Colasanti adaptado por Cláudia Jordão – direção Cláudia Jordão – com Romana das Gerais e Marina Diniz; e  Gudie Gudie – texto de minha autoria – com Maurílio Silva
Relação de todas as cenas:
A Entrevista – Responsável Patrícia Vasconcelos de Jesus
A moça tecelã – Responsável Cláudia Jordão
Armadilha da Internet – Responsável Patrícia Vasconcelos de Jesus
As Freiras em… Deu a louca no Convento! – Responsável Filipe Francisco Nacimento Corrêa 
Gudie, Gudie – Responsável Carmélia Cândida 
O Ladrão de Livros – Responsável Isabel Faria
Na Terapia – Responsável Marta Morais
Recém Casadas, a comédia dos véus e grinaldas – Responsável Filipe Francisco Nascimento Corrêa
Rubens – Responsável Maurílio Silva
Uma mulher fantástica – Responsável Cláudia Jordão

Seminário Regional de Contação de Histórias - UFV - Viçosa

Dias 31 de agosto e 1º de setembro. Eu estarei lá, falando sobre a importância da contação de histórias para a criança e o contador de histórias da atualidade.

Local: Auditório da Biblioteca Central da UFV

Inscrições: http://www.seminariodecontacao.ufv.br/?area=inscricao

Promoção: Departamento de Economia Doméstica e Curso de Educação Infantil/DED/UFV

Programação:

8:00 – Abertura  e credenciamento

8:30 – História cantada no violão

9:00 – Composição da Mesa Redonda: “A constituição do contador de histórias”
 Palestrante 1: Fernanda Miquelão Ribeiro: “A constituição do professor contador de histórias: importância da teoria x prática".
- Palestrante 2. Carmelia Cândida : “A importância da contação de histórias para a criança e para o contador”
 Mediadora: Luciane Isabel Ramos Martins

11:30 às 13:30 – Intervalo para almoço

13:30 – Contação de História: simples narrativa
 Contadora: Ana Monteiro

14:00 às 16:30– Mesa Redonda
 Palestrante 1. Dona Chiquinha: “A constituição do contador de histórias: aspectos culturais”
- Palestrante 2.  Dora Monerat: “A constituição do escritor de histórias: influências da coletividade e das experiências pessoais”
- Palestrante 3. Fernanda Ribeiro Miquelão: “A constituição do professor contador de histórias: importância da teoria x prática”
- Mediadora: Vanilda de Paiva Bastos

16:00 – Café com história

16:30 – Apresentações Orais

17:20 – Encerramento
DATA: 01 de SETEMBRO

8:00 às 12:00 
 Oficina de confecção de painel (Delaine Pena Couto)
-Oficina de contação de histórias: responsáveis: Equipe do Projetos
"Contação" e do "Conta de novo" no lugar da professora Gisele Maria Costa
Souza
- Oficina de brinquedos: com a equipe do LudCArt.
- Número de vagas: 20

segunda-feira, 23 de julho de 2012

boca do céu - encontro internacional de contadores de histórias - São Paulo - SP


O encontro acontece de 10 a 16 de setembro, em São Paulo. Na programação, espetáculos, oficinas, palestras, relatos de experiências e muita coisa boa relacionada à arte de contar histórias. Visite o site do evento e confira a programação: http://www.bocadoceu.com.br/index_home.html

Encontro Nacional de Contadores de Histórias em Cuiabá (MT)




De 03 a 06 de Setembro de 2012, acontecerá em Cuiabá, o "Encontro Nacional de Contadores de Histórias", onde a Arte de Contar Histórias será o tema principal. Projeto idealizado e Coordenado pela Cia Alicce Oliveira, com produção de Mazé Oliveira (Pequenos Negócios Criativos) e equipe. O evento é patrocinado pela Secretaria de Estado de Cultura, através do PROAC (Programa de Apoio a Cultura)-MT. A programação do encontro reunirá , artistas, arte-educadores e escritores de várias regiões do País, cada grupo com suas histórias e experiências que serão compartilhadas com adultos, jovens e crianças, por meio de  espetáculos de contação de histórias e oficinas.


Confira mais detalhes e programação no blog: http://www.encontrodecontadoresdehistorias.blogspot.com.br/  ou pelo face: https://www.facebook.com/encontrodecontadoresdehistorias

sábado, 9 de junho de 2012

Troféu Nossa Gente - Um estímulo a nossa cultura!


Que alegria!

Na próxima quarta-feira, 13 de junho, serei homenageada, juntamente com Marcilene Tavares, com o " Troféu Nossa Gente - um estímulo à nossa Cultura". A área que está sendo agraciada é a contação de histórias.

Haverá uma exposição (que ficará na Casa da Cultura até o dia 9 de julho) sobre a vida e o trabalho das homenageadas. (Chique demais!!!)

Espero ver por lá  meus familiares, meus amigos, muitas pessoas amigas, queridas e que me querem bem.

Agradeço à secretaria de Cultura e aos que escolheram a mim e à Marcilene para serem homenageadas!

A gente se encontra lá!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Como surgiu a noite - Lenda indígena

Caros visitantes e leitores do blog! Compartilho com vocês mais um vídeo!

Carmélia Cândida conta, no programa "Se Liga" (TVI - Pará de Minas/MG), a lenda indígena "Como surgiu a noite", baseada na versão do escritor Emil de Castro, que pode ser encontrada no livro "Estórias do Vovô Pajé" com o título "Joãozinho solta a noite".


terça-feira, 10 de abril de 2012

Contação de Histórias na E.E. Gustavo Capanema, em Pitangui

A comemoração era de 10 anos de aniversário da escola (PARABÉNS!!!), e a festa ficou por nossa conta. Músicas, histórias e alegria marcaram os momentos agradáveis que eu e o meu amigo e parceiro Ricardo Rodrigues passamos com os alunos e os professores da E.E. Gustavo Capanema, em Pitangui (MG).

As crianças e as professoras passaram no "teste" da memória. Foram brilhantes! Cantaram conosco, participaram das histórias e ficaram com os olhos arregalados de medo da Nieta...

Ah... vocês já ouviram falar da Nieta?... Não? Se quiserem, eu conto para vocês!

terça-feira, 20 de março de 2012

Dia do Contador de Histórias!


Histórias falam direto ao coração.
Quando elas chegam, entram e vão se acomodando…
E o coração se exalta, se exulta, se acalenta.
Fica cheio de satisfação e enternecimento.
                       (Carmélia Cândida)






Hoje, 20 de março,  é Dia do Contador de Histórias! Parabéns a toda essa "gente das maravilhas", esses "seres encantados que povoam o mundo real e levam encantamentos e poesia para todas as pessoas!"

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

III Cuento en Corto: uma entrevista com Carmélia Cândida (no site do Aletria)

Confiram, abaixo, a entrevista que concedi ao Aletria, importante instituto cultural voltado para a arte de contar histórias, localizado em Belo Horizonte - MG. Disponível em http://www.aletria.com.br/pagina.asp?area=10&secao=10&site=1&tp=12&id=2658&click=121

III Cuento en Corto: uma entrevista com Carmélia Cândida


O concurso da RIC, Cuenta en Corto é internacional, mas tem um jeitinho mineiro por lá: este ano, mais uma vez, encontramos entre os finalistas dois mineiros. Um deles é Carmélia Cândida,de Pará de Minas, que foi escolhida entre as finalistas com o vídeo “Sapo dando sopa”, baseado em uma história de Flávio de Souza. Conversamos com ela sobre o concurso e é claro, sobre a contação de histórias e você lê aqui:


Aletria: O que aconteceu primeiro: a contadora de histórias ou a estudante de letras?

Carmélia Cândida: A contadora de histórias, com certeza! A contação de histórias faz parte da minha vida desde sempre e de uma forma afetiva, especial. Cresci ouvindo histórias contadas, principalmente, pelo meu pai, pela minha mãe, pela minha tia Ção. O contar histórias (contar “casos”) veio de uma tradição de família. Minha avó e bisavó maternas eram grandes contadoras de histórias. Meu pai conta que, na casa da minha bisavó materna, que era cega, era frequente e pontual haver muita gente reunida para ouvir os “casos” dela. Foi esse contato afetivo com a contação e o gosto de ouvir que me levou ao gosto de contar. O contar histórias, para mim, foi muito espontâneo e natural. Quando ingressei no magistério, em 1998, pude colocar essa arte em prática, de forma mais efetiva (em parte, foi pelo gosto pelo contar e pela arte em geral que fui levada ao magistério). Encantada, passei a fazer cursos e oficinas e a estudar a arte, buscando aperfeiçoar o que eu já fazia naturalmente. Embora eu tenha começado a me apresentar em ambientes além da escola no qual trabalhava quando já fazia Letras, por volta de 2001, a contadora de histórias já vivia dentro de mim há muito tempo. Hoje, tenho uma trajetória de mais de 10 anos como contadora de histórias. Quem quiser saber mais sobre mim ou me contatar pode fazer isso pelos meus blogs http://carmeliacandida.blog.terra.com.br// e http://eraumavezesempreoutra.blogspot.com/ ou, ainda, pelo e-mail carmeliacsd@yahoo.com.br

Aletria: Você foi uma das finalistas do III Cuento en Corto. Como ficou sabendo do concurso e da RIC, a Rede Internacional de Contadores de Histórias?

Carmelia Cândida: Tinha conhecimento da RIC pela internet. No ano de 2010, estive no Montanhas de Histórias, em Ouro Preto, e conheci a Beatriz Montero, a moça cativante com “sol nos cabelos”, coordenadora da RIC. Fiz oficina com ela. Beatriz trocou e-mails com participantes da oficina e, desde então, passei a receber e a acompanhar notícias dela e da RIC. Do concurso, fiquei sabendo pelo Óprocevê, que recebo semanalmente no meu e-mail, como fico sabendo de muitas coisas interessantes que acontecem no universo lindo da contação.


Aletria: Fale um pouco da história: Sapo dando sopa. Como foi trabalhar com ela e porque você a escolheu?

Carmelia Cândida: Sapo dando sopa é do livro Príncipes e princesas, sapos e lagartos, do escritor Flávio de Souza (SP). É um livro divertidíssimo, que traz uma história longa – a principal, que vai até o fim do livro – intercalada por várias histórias curtas. São versões modernas de contos de tempos antigos. Há uma subversão dos contos de fadas, apresentados sempre com desfechos inusitados, diferentes dos tradicionais, de forma muito bem humorada. Sapo dando sopa é uma das histórias. Nela, uma princesa está passando perto de uma lagoa quando escuta um sapo cantando a música de chamar princesas beijoqueiras. Ela vai correndo porque em troca do beijo (que deve transformar o sapo em príncipe) as princesas ganhavam uma pepita de ouro (uma pepita de ouro dava para comprar muita coisa, e ela estava muito interessada na pepita!). A princesa chega e dá um superbeijo no sapo! E aí... PLICT! PLOCT! PLUFT! Ela vira uma sapa! E o que acontece depois? Isso vou deixar para vocês conferirem no vídeo! Eu adoro esse livro e tinha-o usado muito em sala de aula (hoje não atuo mais como professora). Então foi uma delícia trabalhar com a história, que já era bem íntima minha e faz parte do meu repertório. Eu a escolhi por ser curta, pois precisava ser, e por ser uma graça de história. Outro critério que influenciou a escolha foi o fato de eu querer uma história que não fosse muito conhecida, para ter um quê de novidade. Como, além disso, ela ainda tem elementos surpresa, achei-a ideal.


Aletria: Como foi feita a produção do vídeo?

Carmelia Cândida: Foi tudo muito rápido. Tinha recebido a Óprocevê com a notícia do concurso no fim de novembro. Estava com muitos trabalhos, com a cabeça “cheia”. Fiz uma leitura apressada e li, equivocadamente, que as inscrições iriam até 15 de dezembro (ao invés de 15 de janeiro). Pensei “Vai ficar para a próxima”. Lá pelo dia 9 de janeiro, uma segunda-feira, recebo por e-mail uma “última chamada” para o concurso e percebo que tinha me enganado com a data das inscrições. Apesar de estar envolvida intensamente em outro projeto e com pouco tempo disponível, resolvi que iria fazer de qualquer jeito. Tinha até o sábado de manhã, 4 dias, para escolher a história, fazer tudo e enviar o vídeo, pois eu ficaria fora no fim de semana. Para mim seria muito importante participar do concurso, pois, apesar de ter mais de 10 anos como contadora de histórias, meu trabalho tem ficado restrito à minha cidade, Pará de Minas, e muitas pessoas a quem respeito têm “puxado minha orelha”, dizendo que tenho que divulgar meu trabalho e expandi-lo, o que resolvi fazer. Então fui pesquisar a história, no meu repertório, nos meus livros, na internet. Uma vez escolhida, fui procurar o contato do Flávio de Souza para pedir-lhe autorização para usar o conto e adaptá-lo para a narração. Consegui que um fotógrafo, que também faz filmagens, gravasse para mim. Gravamos na quinta-feira à tarde, no estúdio de fotografia, num intervalo do meu horário de trabalho. Foi uma dificuldade conseguir alguém para fazer a tradução, pois eu não conhecia ninguém que pudesse fazer e tinha que ser com urgência, de um dia para o outro. Mas no final deu certo, consegui. Eu mesma fiz a edição na sexta-feira – apenas coloquei título e uma trilha no início e no fim e legendei. O contato com o Flávio havia sido feito na terça, ele me retornou, mas a autorização só veio na sexta, quando eu estava finalizando o vídeo (caso ele não autorizasse, todo o trabalho seria perdido). No sábado de manhã, estava tudo pronto. Além de Sapo dando sopa, inscrevi o vídeo com um conto lindo do Bartolomeu Campos de Queirós, A menina que sonhava em ter a Lua, que já tinha pronto. Esse conto é de um um CD demonstrativo que gravei recentemente em parceria com o músico Urbano Medeiros, o vídeo traz o áudio do CD com imagens que eu inseri para colocar no youtube. Esse CD está disponível para download em: http://migre.me/7S3YE. Agradeço ao Flávio de Souza a permissão para usar o conto e divido com ele o sucesso do vídeo.


Aletria: No ano passado, entre os finalistas dois contadores de Minas Gerais. Este ano, você e o Roberto de Freitas, também de Minas Gerais. O que tem na nossa água? E dá para engarrafar e vender?


Carmelia Cândida: Ah....não sei. Sei que nossa água é muito boa. Talvez ela tenha um pouco de açúcar e isso tenha a ver com o jeito manso, acolhedor e afetivo dos mineiros. Pode ser isso. Se dá para engarrafar e vender? Dá para compartilhar, de preferência numa boa roda de gente, com todo o mundo perto, olho no olho... Falando no Roberto de Freitas, fiquei muito honrada de ter sido finalista junto com ele. Conheço o Roberto há um tempão, acho-o “bom demais da conta” e tenho um carinho muito especial por ele. Já disse para ele que ele não é um contador de histórias, ele é um encantador de gente. Então estar, de certa forma, ao lado dele como finalista no concurso foi mais um motivo para eu ficar feliz. Agradeço a Aletria pelo convite para a entrevista. Esse instituto tem feito muito pela contação de histórias em Minas Gerais e sinto-me lisonjeada em estar marcando presença em seu site. Um grande abraço a todos! E que, nas histórias da vida, possamos nos encontrar e nos reencontrar muitas vezes.






segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sapo dando sopa finalista em concurso internacional!

Caros amigos, leitores e visitantes deste blog

  Quero compartilhar uma alegria! Inscrevi o vídeo com o conto "Sapo dando sopa", narrado por mim, no concurso de narrativas em vídeo Cuento en Corto, promovido pela Red Internacional de Cuentacuentos e Escuela de Escritores, ambos com sede na Espanha. Meu vídeo não foi o vencedor, mas ficou entre os 11 finalistas do concurso, o que me deixou felicíssima.

Veja "Sapo dando sopa" no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=4ilq5HZ6qns

 Foi a 3ª edição do concurso, a 1ª de que participei.   Foram 135 os vídeos participantes (conheça o site do concurso clicando AQUI), e participaram narradores da Europa e da América Latina.

O corpo de jurados foi formado por professores da Escuela de Escritores e por coordenadores e membros da Rede Internacional de Contadores de Histórias. Entre eles: Martin Ellrodt (Alemanha), Paco Abril (Espanha), Benita Prieto (Brasil),  Jota Villaza (Colômbia), Beatriz Montero (Espanha).

A vencedora foi a espanhola Tamara González, com o conto "Me contaba mi abuela que…" disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=A6OcRxlgfSQ&feature=related

Outro brasileiro que também ficou entre os finalistas foi o meu querido amigo, a quem muito estimo e admiro, Roberto de Freitas, com o conto ALIBEBE (em: http://www.youtube.com/watch?v=ahKzwJxWPW0)

 O conto "Sapo dando sopa" é do escritor Flávio de Souza (SP) e está no livro "Príncipes e princesas, sapos e lagartos", que eu adoro.  O sucesso do vídeo, portanto, é também do Flávio. Agradeço-o muito por ter me autorizado a gravar o texto, fazendo adptações para a narração. Obrigada, Flávio!


 Flávio é ator escritor,  criador e roteirista de diversas séries de TV premiadas para o público infanto-juvenil, como "Castelo Rá-Tim-Bum" e "Mundo da Lua". Escreveu mais de 35 livros, quase todos publicados, alguns deles para o público jovem, como "Desenhos de Guerra e de Amor", e outros para o público em geral, como "Vissi D´Arte", a biografia da atriz Marília Pêra.


Não posso deixar de agradecer ao Ralston Valadares (Luz e Arte Fotografia), que fez a filmagem da narração. Ralston é um ótimo profissional e está sempre dando uma força para meus projetos artísticos. Valeu, mais uma vez, Ralston!

Agradeço também ao amigo Urbano Medeiros, o "tio velho", que tem sido um grande incentivador do meu trabalho, e a todas as pessoas que torcem por mim.

Grande abraço a todos!